domingo, 28 de outubro de 2012

LUA




O vôo até a Lua não é tão longe.
As distâncias maiores que devemos percorrer 
estão dentro de nós mesmos.

Charles de Gaulle

sábado, 27 de outubro de 2012

8 boas ideias



Opções inteligentes de lazer podem ajudá-lo a reduzir o estresse, fortalecer o sistema imunológico e aumentar a autoestima.







Por André Bernardo/ Ilustração Roberto Weigand



Pela manhã, eles mal acordam e já estão no celular, resolvendo problemas do escritório. Na hora do almoço, não se alimentam direito, de tão preocupados que estão com a reunião das 16 h. À noite, quando chegam em casa, em vez de se refestelarem na cama para uma revigorante noite de sono, varam a madrugada na frente do computador.

Esforçados, detalhistas e exigentes, os workaholics - termo inglês que designa pessoas viciadas em trabalho - não sabem a hora de parar. E, nas raras vezes que conseguem, só pensam em metas, prazos e custos. "Pouquíssimas pessoas sabem viver. A grande maioria apenas sobrevive", afirma o preparador físico Nuno Cobra.

Abaixo o controle remoto 
Pensando nisso, a VivaSaúde ouviu especialistas das mais diferentes áreas e preparou um roteiro com oito opções saudáveis e prazerosas para você aproveitar melhor o seu tempo livre. Acredite: há coisas mais interessantes a fazer do que simplesmente sentar na poltrona, pegar o controle remoto e zapear a televisão.

"O ideal é que as pessoas dediquem de 40 a 60 minutos do dia à prática de alguma atividade de lazer", analisa o cardiologista Marco Antônio de Mattos, diretor do Instituto Nacional do Coração (INC). "É importante escolher alternativas que reduzam o nível de estresse, já que esse é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas", alerta.

Repor energia
Algumas atividades são tão simples e corriqueiras, como ler um bom livro, dar uma gostosa gargalhada ou cantarolar a sua música favorita, que podem ser feitas em casa, ao acordar, ou antes de dormir. Outras, porém, como aprender a dançar, praticar uma luta e fazer um trabalho voluntário, exigem um pouco mais de planejamento e disciplina.

"Muitas pessoas alegam falta de tempo para praticar uma atividade. Mas, se o dia tivesse 36 horas, elas continuariam a reclamar do mesmo problema.

O que elas não sabem é que repor energia é tão importante quanto gastar", alerta a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (Isma).

1- Relaxar sobre duas rodas
Se existe uma maneira mais saudável e prazerosa de aproveitar o tempo livre, o empresário Alberto Borges de Almeida, 52, não conhece. Ele gosta tanto de pedalar que transformou o hobbie em profi ssão. Empresário do ramo, Alberto promove passeios ciclísticos no Rio de Janeiro (RJ), pelo menos duas vezes por semana. "Além de vender bicicletas, incentivo a prática do ciclismo. Há clientes que compram, usam uma única uma vez e, depois, a transformam em cabide de roupas", lamenta Alberto, que pedala 24 horas por semana. O que não faltam são motivos para quem deseja começar a pedalar ainda hoje. Além de ser considerada o meio de transporte mais "ecologicamente correto" que existe, a bicicleta também tonifi ca os músculos, melhora a respiração, previne doenças e gasta calorias.

Ao ar livre, uma hora de exercícios consome em torno de 350 calorias. No spinning, o gasto calórico pode chegar a 600. "Além de oferecer as mesmas vantagens que a corrida, andar de bicicleta não sobrecarrega as articulações porque não gera impacto", salienta o professor de Educação Física Carlos Ruhl, da Upper Sport Site Club, no Rio.

2- Cantar ou tocar um instrumento
Pode até não espantar os males, mas o canto ajuda a proporcionar bem-estar. É o que garante médicos das mais diferentes especialidades, que utilizam a música como recurso terapêutico no tratamento de doenças como hipertensão, ansiedade e câncer. "A musicoterapia é um excelente complemento a terapia convencional. A proposta é fortalecer emocionalmente o paciente para que ele aprenda a lidar melhor com os sintomas da doença", avalia a psicóloga e musicoterapeuta Cristiane Ferraz Prade, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Estudos recentes garantem que a música potencializa a reabilitação de pacientes com quadros de doenças degenerativas do cérebro e melhora a coordenação motora de deficientes físicos. Durante sete anos, o psiquiatra Daniel Chutorianscy coordenou o projeto Conto com você - magia e encantamento no Hospital Infantil Getúlio Vargas Filho, em Niterói (RJ). Segundo ele, a iniciativa proporcionou uma redução de 30% no tempo médio de internação dos pacientes. "Música é um grande aliado terapêutico porque estimula imunologicamente o indivíduo", garante o psiquiatra.

3- Ser voluntário
Fazer o bem ao próximo, quem diria, é benéfico à saúde. Não só de quem recebe, mas, principalmente, de quem pratica a boa ação. Quem garante é o neurocientista Jorge Moll Neto, da Rede Labs-D'or, no Rio de Janeiro. A prática da boa ação, garante o especialista, alivia tensões, reduz o estresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta a expectativa de vida dos voluntários.

Segundo Neto, praticar uma boa ação ativa uma área do cérebro chamada mesolímbica - a mesma que é acionada quando comemos chocolate ou ganhamos dinheiro. "Esse estudo comprova que, quando nos engajamos em um trabalho voluntário, experimentamos uma sensação de prazer e bem-estar, não somente enquanto realizamos tal tarefa, mas na vida como um todo. Se os egoístas não tinham uma boa razão para fazer o bem, agora eles têm!", brinca o neurocientista.

4- Ler uma revista ou um livro
Ler está longe de ser a melhor opção para emagrecer. Em uma hora, o organismo consome apenas 126 calorias. Os especialistas, no entanto, garantem que, quando o assunto é manter o cérebro, digamos, "sarado", a leitura é imbatível.

"Nenhuma outra atividade mobiliza tantas variações da memória quanto a leitura de livros, jornais e revistas. Mas não basta simplesmente ler. É preciso refletir sobre o que está sendo lido", enfatiza o neurologista João Roberto Azevedo.

Além de apresentar problemas de memória e dificuldades de aprendizado, um cérebro sedentário também atrofia as células nervosas e torna o indivíduo mais suscetível a doenças.

É por essas e outras que o escritor e médico Moacyr Scliar aconselha o hábito da leitura a todos os seus leitores (e pacientes). Para ele, tão benéfico quanto ler um bom livro é exercitar a escrita. "Escrever um diário, ou manter contato com outras pessoas por cartas e e-mails, é um ótimo estímulo para as nossas células cerebrais", afirma o escritor. Scliar gosta tanto do tema que escreveu uma crônica bem-humorada sobre os efeitos terapêuticos da leitura. Em Ler faz bem à saúde, o escritor diz que, "entre ir à farmácia e comprar alguma substância duvidosa para fortificar o cérebro, ou escolher um bom livro, recomenda a última opção". E explica o porquê: "É mais eficiente, mais barata, dá mais prazer e, a menos que a pilha de livro na mesa de cabeceira caia em cima do leitor, não tem efeitos colaterais".

5- Dar uma boa gargalhada
Você já riu hoje? Se não esboçou nem um sorriso sequer, é bom se apressar. A ciência volta a confirmar a máxima de que "rir é o melhor remédio". A conclusão, desta vez, partiu do Centro Médico da Universidade de Maryland, nos EUA, que convocou voluntários para assistir a dois filmes: o drama O resgate do soldado Ryan e a comédia Quem vai ficar com Mary? Ao término da sessão, os pesquisadores verificaram que, ao soltar boas risadas, o fluxo arterial aumentou em até 50%, o que é ótimo para o funcionamento do coração. Mas rir não ativa apenas o sistema cardiovascular. Uma gargalhada reduz a tensão muscular, combate o estresse e reforça o sistema imunológico. "O riso produz uma sensação de relaxamento que é benéfica à saúde do indivíduo.

Em alguns casos, pode até ajudar na recuperação de um paciente hospitalizado porque equilibra a pressão arterial e a frequência cardíaca", afirma a neurocientista Silvia Helena Cardoso, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

6- Namorar mais
Namorar faz bem ao organismo. E à autoestima também. É o que reafirma um estudo da Associação Americana para o Progresso da Ciência. A neurocientista Wendy Hill pesquisou o comportamento de 15 casais de estudantes, divididos em dois grupos. Enquanto os pares do primeiro grupo se beijaram durante 15 minutos (com direito à luz suave e música romântica), os do segundo grupo tiveram que se contentar em apenas conversar durante esse período.

Por meio da análise de sangue e urina dos participantes, a pesquisadora verificou que os níveis de cortisol - hormônio ligado ao estresse - dos membros do primeiro grupo despencaram, enquanto os do segundo grupo se mantiveram inalterados. O resultado da pesquisa não surpreendeu o psicólogo Thiago de Almeida, da USP, especialista em relacionamentos amorosos. Segundo ele, além de reduzir o estresse e aliviar as tensões, estar apaixonado ajuda a combater doenças, como ansiedade e depressão. "O amor fortalece o sistema imunológico contra agentes patogênicos, como vírus, fungos e bactérias", confirma.

7- Lutar pela boa forma
Para os que não têm lá muita paciência para enfrentar esteiras, supinos e abdominais nas academias de musculação, uma boa dica para manter a forma é ir à luta. Literalmente. A prática de algumas delas, como boxe, capoeira e caratê, entre outras, é excelente para desenvolver a musculatura cardíaca, aumentar a capacidade pulmonar e melhorar a coordenação motora. O hábito de distribuir jabs, arriscar uma "meia-lua de frente" ou fazer um ague uke - golpes típicos do boxe, da capoeira e do caratê, respectivamente - ajudam a liberar adrenalina, reduzir o estresse e aliviar tensões.

"Em vez de extravasar as tensões no chefe, no marido ou na sogra, os alunos descontam tudo no saco de areia. Muitos chegam de um jeito e vão embora de outro. Eles saem cansados fisicamente, mas revigorados psicologicamente", assegura o professor de Educação Física Edgar Martins, da Companhia Athletica, no Rio. A estudante Ana Cláudia Monteiro, 26, é das muitas que, na hora do estresse, corre para o ringue. "Antigamente, vivia estressada. Nos dias de TPM, então, nem se fala. Hoje, já me sinto melhor só de colocar as luvas. Não conheço válvula de escape melhor", elogia.

Reserve 40 minutos do seu dia para prática de alguma atividade, física ou mental. E prefira aquelas que aliviam o estresse

8- Dançar e se divertir
Samba, tango ou bolero. Não importa o ritmo, o que vale é dançar. É assim que pensa o casal Emídio e Maria Tereza. Casados há 35 anos, os dois passaram boa parte dos últimos três anos na Escola de Dança Marinho Braz, no Rio. Começaram a dançar por insistência dela. Com o colesterol nas alturas, Maria Tereza, 56, precisava fazer uma atividade física de qualquer maneira. "Nunca gostei de malhação, mas, desde pequena, adorava sambar. Quando o cardiologista viu o meu último exame, nem acreditou", brinca.

O taxista Emídio Moura, 65, não esconde de ninguém que começou a aprender a dançar meio a contragosto. Hoje, quando ele não pode ir à aula por algum motivo, só falta cair doente. "Cansei de ficar em casa, assistindo ao telejornal. Em vez de distrair a cabeça, fico ainda mais deprimido. Na academia, não. Quando aprendo uns passos novos, nem sinto o tempo passar. Além de exercitar a forma física, também faço novos amigos", ressalta.

Para a professora de dança Najla Coelho, 24, a lista de benefícios dessa atividade não tem fim: melhora a coordenação motora, combate o sedentarismo, previne doenças e tonifica os músculos.

O maior deles, porém, é melhorar a autoestima. "As salas espelhadas são um convite para os adeptos da dança cuidarem mais de si mesmos", afirma Najla, acrescentando que qualquer pessoa, "até quem jura que não leva jeito", pode aprender a dançar. Só é preciso ter motivação.

Fonte: Revista Viva Saúde


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Shiatsu: herança oriental


                                                      Foto: Getty Images

Conheça o método de massagem reconhecido pela OMS


O Shiatsu é um método oriental de massagem que busca a harmonização do fluxo de energia no organismo. Criado no final do século XIX na China, o método foi aprimorado no Japão, onde na década de 50 foi reconhecido pelo governo federal como técnica terapêutica. Segundo o Ministério de Saúde japonês, a prática consiste em ‘uma forma de manipulação administrada pelos polegares, dedos e palmas, sem o uso de qualquer instrumento, mecânico ou de outro tipo, para aplicar pressão à pele humana, corrigindo disfunções internas e promovendo a saúde’.


Apesar da palavra Shiatsu ser de origem japonesa – em português significa “pressão dos dedos” – a técnica tem suas bases na medicina tradicional chinesa. Fundada no princípio de que o perfeito fluxo de energia corporal é determinante para a saúde, o Shiatsu acredita que este fluxo energético ocorre por meio de canais, conhecidos por meridianos. Qualquer disfunção energética em um ou mais desses meridianos pode causar desequilíbrios, e, consequentemente, disfunções do organismo.


A especialista em medicina chinesa, Flávia Duprat, explica que a técnica trabalha o corpo como um todo. “O redirecionamento de energia proporciona diversos resultados, como, por exemplo, o alívio da dor, o alongamento dos músculos, a melhora da circulação do sangue, o regulamento da respiração e o relaxamento da mente, promovendo assim o bem-estar do paciente.” Flávia acrescenta que muitas pessoas fazem Shiatsu como técnica auxiliar em terapias, pois os meridianos estão associados não só a características físicas, como também a questões psicológicas e emocionais. “Durante as seções é interessante trabalhar a dependência do estado de saúde física e mental, assim, o paciente também pode desenvolver seu crescimento pessoal.”


Cada vez mais popular e indicado, o método ganhou ao longo dos anos praticantes que desenvolveram seus próprios estilos – sempre baseados no princípio da redistribuição da energia pelo organismo – fato que contribuiu para o reconhecimento da técnica como terapia complementar pela OMS.
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Aprenda a shantala

Massagem que alivia as cólicas e acalma os bebês





Por Minha Vida



Interagir com o bebê e proporcionar momentos de bem-estar a ele são os principais objetivos da técnica chamada de shantala. A massagem de origem indiana é aplicada pelas próprias mamães, em crianças com mais de um mês de idade. Fazendo repetições de movimentos e alongamentos, é possível trabalhar a musculatura do bebê e as articulações.

"A shantala é bastante interessante na fase em que o bebê ainda não tem controle sobre todos os movimentos do corpo, porque serve de estímulo. Quando ainda não rola, não senta, não engatinha", ressalta Cristina Balzano, fisioterapeuta e professora de shantala e ioga, que ensina o passo-a-passo da técnica no DVD Massagem para bebês, Shantala e Baby Yoga. Ela afirma, porém, que nada impede que a mãe continue fazendo a massagem depois dessa fase, dado o bem-estar proporcionado à criança.

A mãe só precisa de algumas gotinhas de óleo vegetal para deslizar as mãos e aprender os movimentos corretos para atingir objetivos como acalmar o bebê, eliminar gases, cólicas e prisão de ventre ou deixar o sono mais tranquilo. "Eu sempre indico o óleo vegetal para a massagem porque ele é mais fácil de ser absorvido pela pele do bebê. Normalmente, recomendo a versão de amêndoa pura e, nos casos de cólicas muito acentuadas, óleo com camomila".

Os movimentos da massagem são basicamente os mesmos. "Se quiser fazer uma massagem mais relaxante, é só fazer a série de forma mais suave e superficial. Mas, se a idéia é estimular o bebê, os toques precisam ser mais profundos e rápidos", diz Cristina.

O número de repetições é bem variável. A especialista na técnica conta que o ideal é fazer cada um deles por três vezes e aumentar esse número gradativamente, com, no máximo, 10 repetições, seguindo a aceitação do bebê. No entanto, Cristina alerta que é fundamental que a criança goste da massagem. "Ela precisa estar tranqüila e sem chorar. Só assim aproveita todas as vantagens do método". Para acertar a mão, certifique-se de que a criança já mamou há certo tempo e não está com fome. "O ideal é fazer a shantala meia hora depois de uma mamada", ensina a fisioterapeuta.

Já o momento do dia escolhido para a massagem varia com os hábitos do bebê. Se ele sente muita cólica na parte da tarde, por exemplo, é recomendável que a massagem seja feita de manhã, servindo como medida preventiva. No geral, o procedimento todo não leva mais de 20 minutos e pode ser feito (com, no máximo duas sessões diárias) todos os dias para que o bebê se adapte à técnica.

 
Confira o passo-a-passo dos movimentos da shantala


1- Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê.

2 - Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração.

3- Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê).

4- Com as mãos bem relaxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita.

5- Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele.

6- Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo.

7- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o bracinho do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede.

8- Faça um movimento de rosca (uma torsão suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê.

9- Apóie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mãozinha dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos.

10- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê.

11- Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar.

12- Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento.

13- Segure as perninhas para o alto e, com o ante-braço, coninue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos.

14- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento, como no passo 7.

15- Apóie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho.

16- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito.

17- Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar.

Quer saber mais sobre a Shantala? Siga aqui o passo a passo da massagem para bebês, da Natura, com imagens.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

COMO LIDAR COM O STRESS NA CRIANÇA


Foto: Getty Images

Por Marilda Lipp

O stress, que é uma reação do organismo frente a situações muito difíceis ou muito excitantes, também pode ocorrer em crianças de qualquer idade, independentemente do sexo. Ele pode se manifestar através de sintomas físicos ou psicológicos. Muito freqüentemente, os pais não sabem reconhecer que seu filho está estressado. A criança, que não consegue saber claramente o que está sentindo, passa como sendo malcriada ou birrenta, quando na verdade ela está sofrendo a ação nefasta do stress excessivo.

Os sintomas físicos mais comuns de stress infantil são:
Dor de barriga;
Diarréia;
Tique nervoso;
Dor de cabeça;
Náusea;
Hiperatividade;
Enurese noturna (xixi na cama);
Gagueira;
Tensão muscular;
Ranger de dentes;
Falta de apetite;
Mãos frias e suadas.

Os sintomas psicológicos do stress infantil são:
Terror noturno;
Introversão súbita;
Medo ou choro excessivo;
Agressividade;
Impaciência;
Pesadelos;
Ansiedade;
Dificuldades interpessoais;
Desobediência;
Insegurança;
Hipersensibilidade.

Vale lembrar que nenhum sintoma isolado pode ser interpretado como sinal de stress. É importante verificar se vários sintomas estão ocorrendo juntos.

O stress não tratado e prolongado pode levar a uma série de doenças e problemas de adaptação, inclusive na escola. Além disso, a criança que não aprende a lidar com a tensão quase sempre se torna um adulto vulnerável ao stress. Por isso, é sempre melhor aprender a lidar com os problemas quando se é ainda bem jovem, embora na idade adulta também possa se adquirir técnicas de controle do stress.

O que causa stress infantil:
Morte na família;
Brigas constantes entre os pais;
Separação de pais;
Mudança de cidade ou escola;
Escolas ruins;
Professores inadequados;
Atividades em excesso;
Viagens longas .

Como ajudar:
Tente identificar o que está estressando seu filho. Se possível, diminua a pressão que ele está sofrendo.
Não o poupe em demasia. A criança que é muito protegida não desenvolve imunidade ao stress.
O stress deve ser proporcional à idade e ao amadurecimento da criança. Quando não for possível protegê-lo do stress excessivo (como no caso de uma morte na família, mudança de cidade etc), necessário se torna fortalecer a criança para lidar do melhor modo possível com a situação.


Condensado do Livro "Como Enfrentar o Stress Infantil"
Marilda Novaes Lipp e colaboradores (Editora Ícone)
Disponível em: http://estresse.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Não enviuve de si mesmo



Foto: Getty Images


... "E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu."
Martha Medeiros

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Estresse infantil

Outubro, período dedicado às crianças!
Pensei em postar alguns textos este mês voltados a essas criaturinhas maravilhosas que nos encantam, ensinam e transformam.
Escolhi iniciar por um tema que, embora já o tenha publicado anteriormente, "Estresse Infantil", infelizmente está bastante atual.
Segue parte de uma matéria publicada na ISTOÉ, este ano. Espero que reflitam!



Agenda cheia, reprovação dos pais, conflitos na escola. Pesquisas na área de neurociência e comportamento mostram como a exposição a fatores estressantes compromete o desenvolvimento das crianças e o que fazer para evitar danos futuros.










Grande abraço, Adriana Monteiro